“Usado para o tratamento vários males, como: alergia, anemia, diabete, câncer, candidíase, catarro da uretra, coceiras, dores musculares, colite, lúpus, úlceras, mal de Parkson, malária, osteomielite, problemas respiratórios, psoríase, queimaduras, cólicas menstruais, corrimentos e outros problemas femininos”
O Ipê-roxo de bola é uma árvore da América do Sul, conhecida pela utilização medicinal e como madeira de lei. Seus nomes populares mais conhecidos são: piúva, pau-d’arco, piúna, ipê-roxo-de-bola, ipê-una, ipê-roxo-grande, ipê-de-minas, piúna-roxa.
É uma árvore nativa da Mata Atlântica brasileira, encontrada tanto na floresta pluvial atlântica como na semidecidual. Por vezes ocorre também no cerrado.
Ela também é encontrada em alguns estados brasileiros sendo eles :Acre, Pará, Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Bahia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Goiás, Rio de Janeiro e São Paulo. Costuma viver em matas ciliares no cerrado, e em áreas perto de rios.
Alguns autores classificam como mesma espécie Handroanthus impetiginosus e Handroanthus avellanedae, mas há discordância de botânicos brasileiros.
Uma espécie conhecida como ipê-rosa, ipê-roxo-de-sete-folhas e também ipê-roxo, com flores de cor semelhante (rosa), corresponde ao Handroanthus heptaphyllus diferenciando facilmente por suas folhas compostas 5-7 foliadas.
Como os demais ipês, é uma árvore ornamental, cuja floração ocorre na estação seca (maio-agosto), época em que perde todas as folhas. A inflorescência é um panículo terminal, as flores que vão do rosa ao lilás duram poucos dias e fornecem alimento para insetos como como abelhas, que são importantes polinizadores, destacando o vespão mamangava, aves entre as quais os colibris e mesmo macacos.
Os frutos são capsulas septicidas grossas em uma vagem deiscente. As sementes membranáceas são dispersas por anemocoria (pelo vento).
A árvore é muito usada em arborização urbana no sudeste e centro-oeste do Brasil.
A madeira apresenta boa durabilidade e resistência contra organismos que dela se alimentam (xilófagos), sendo difícil de serrar ou pregar. Utilizada na construção civil, currais, acabamentos internos, instrumentos musicais e bolas de boliche.
Da casca, são extraídos os ácidos tânicos e lapáchico, sais alcalinos e corante que é usado para tingir algodão e seda.
Sua utilização popular no Brasil envolve o uso em banho chás das folhas, o decocto da entrecasca (caule e cascas) e garrafadas com indicações que incluem gripes, bronquite, sinusite, impetigo, úlceras sifilíticas e blenorrágicas, tratamento local de cervicite e cervico-vaginite, controle da anemia (anti anêmica), cistite (diurético), “sangue grosso”, calmante, alivio das inflamações de ouvido, dor no corpo (anti-reumática), picada de cobra, afta, gastrite, verminoses, diarreia, e câncer (leucemia, tumores).
o tratamento de casos de vários males, dentre os quais podemos citar os seguintes: alergias, anemia, diabetes, câncer, candidíase, catarro da uretra, coceiras, dores musculares, colite, lúpus, úlceras, mal de Parkson, malária, osteomielite, problemas respiratórios, psoríase, queimaduras, cólicas menstruais, corrimentos e outros problemas femininos. Pesquisadores americanos descobriram que na casca desta árvore existe uma substância que pode ser útil na luta contra um certo tipo de célula cancerígena, podendo proporcionar um novo tratamento contra o câncer de pulmão.
Como aproveitar os benefícios do chá de ipê roxo?
Nas farmácias especializadas, você poderá encontrar o ipê roxo na forma de cápsulas, extrato ou em pó. As partes utilizadas desta árvore são as suas cascas e folhas.
Chá de ipê roxo
Para preparar o chá de ipê roxo, basta acrescentar duas colheres de sopa das cascas da árvore a um litro de água. Deixe cozinhar por aproximadamente 10 minutos, contando a partir do momento em que se inicia a ebulição. Após esse tempo, retire do fogo e deixe repousando, com o recipiente tampado, por cerca de 10 minutos. Coe e o chá está pronto para ser consumido. A indicação de ingestão é de 2 a 3 xícaras do chá ao dia.
Contraindicações e cuidados
O chá de ipê roxo não deve ser ingerido pelas mulheres grávidas e durante o período de lactação. Deve-se ter atenção com a quantidade de chá ingerida, pois, doses elevadas podem causar náuseas, vômitos, diarreia, efeito anticoagulativo do sangue e outros efeitos indesejados.
Lembre-se que a automedicação, inclusive com remédio natural, pode ser perigosa, por isso, sempre consulte um especialista antes de iniciar qualquer tratamento.