As dálias são bulbos, ou plantas de raízes tuberosas, portanto, o que se costuma plantar é simplesmente um tubérculo, ou um pedaço de tubérculo, embora o plantio possa ser feito, também, por mudas ou sementes. O tubérculo deve ser enterrado numa pequena cova de aproximadamente 12 centímetros de fundura, com os “olhos” virados para cima, cubra com terra e regue um pouco. Em 15 dias acontecerá a brotação. As dálias com hastes altas, devem ser plantadas com distância de 1 metro uma das outras, as de menores hastes, de 35 a 50 centímetros. É recomendável que, quando a planta atingir mais de 15 centímetro de alturas, faça a poda de desbaste nos brotos excedentes, deixando apenas o mais vigoroso.
Natural do México, a Dahlia é encontrada com vários tipos de pétalas, ou flores, ou inflorescências. Plantadas a pleno sol, as dálias não dão nenhum trabalho e vão bem em todo tipo de solo ou vaso. Mas preferem os fofinhos e ricos em matéria orgânica. A mistura ideal de substrato é uma parte de terra comum, uma parte de esterco de gado bem curtido ou de composto orgânico, e uma parte de areia. Recomenda-se adubar o solo antes do plantio com fertilizantes ricos em potásio, como cinzas de madeira ou torta de mamona, ou mesmo NPK de fórmula 10-10-20, se a opção for por adubos químicos.
Um documento de ervas escrito em latim foi descoberto 1929, apenas 60 anos depois da vinda de Colombo. Ele observou que os astecas usavam dálias como um tratamento para a epilepsia. A cultura asteca no México era muito avançada, mas a sua riqueza de registros não sobreviveram a introdução do cristianismo. O Aztec Herbal é um recurso surpreendente e, notável para botânicos e aqueles que estudam a história da Medicina.
Especialistas científicos europeus consideravam a flor dália como uma possível fonte de alimento, desde que uma praga destruiu a colheita de batata na década de 1840. Mas a beleza da dália ultrapassou em muito o seu sabor.
Produtos químicos derivados de dálias são utilizados em testes clínicos para as funções hepáticas e renais.