Você já conhece a amendoeira-da-praia? Ela também é conhecida como amendoeira, árvore-de-anoz, castanhola e seu fruto é conhecido como “cuca”, principalmente na região da Baixada Santista, em São Paulo. Ela é comum em todo o Brasil. Sua origem não é confirmada, mas especula-se que tenha vindo da Índia e da Nova Guiné.
No estado do Espírito Santo, seus frutos são conhecidos como castanhas e sua a árvore como castanheira ou sete copas. É comum o seu cultivo como uma como árvore ornamental e seus frutos, apesar de ácidos e com sabor levemente amargo, são comestíveis.
Sua árvore atinge grandes proporções de tamaho, chegando a dimensões de 35 metros de altura. Sua madeira sólida e avermelhada é muito resistente à água, por isso, é muito utilizada para fabricar canoas na antiga Polinésia. Sua copa é bastante larga, o que facilita o surgimento de sombras debaixo de suas folhas caducas.
A amendoeira-da-praia é uma fruta adorada pelos morcegos. Mas para os seres humanos, o consumo também tem as suas vantagens: suas folhas contêm vários flavonóides e diversos taninos, assim como a punicalina. Graças à sua concentração de ingredientes ativos, as folhas e a casca desta planta são utilizadas em muitos medicamentos tradicionais com uma infinidade de objetivos. Em Taiwan, por exemplo, suas folhas são utilizadas como uma erva para o tratamento dos males do fígado.
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Já no Suriname, o chá das folhas da amendoeira-da-praia é indicado para amenizar a disenteria e a diarréia, além de conter estudos que garantem sua ação em favor à prevenção do câncer.
Criadores de peixes ornamentais, como por exemplo, os betas , registros e killifish, utilizam as folhas da amendoeira-da-praia devido às suas propriedades medicinais para estimular a sua reprodução. As folhas secas da planta são cuidadosamente colocada no aquário ou no filtro onde se encontram os animais marinhos.