A arruda, considerada “queridinha” das crenças populares, não se limita somente ao uso por partes das benzedeiras. Não é de hoje que esta planta é usada para muitas medicações caseiras e que seus benefícios contribuem muito para a medicina popular.
Sagrada no Brasil, a Ruta graveolens, popularmente conhecida como a Arruda, é categoricamente dividida entre macho e fêmea, por isso, é considerada uma planta hermafrodita. A arruda macho é grande, com folhas cheirosas e graúdas. Já, a arruda fêmea, possui um suave aroma e é composta por pequenas folhas.
Carregando uma antiga tradição, a planta já era utilizada em banhos para combate à piolhos, sarna e percevejos, e seu chá era usado em tratamento de febre e convulsões na Grécia e em Roma.
Nos tempos da peste negra, a planta era usada macerada em um vinagre capaz de prevenir doenças contagiosas e na desinfecção de mãos e outras partes contaminadas, em lavagens e compressas.
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Atualmente, é eficaz em remédios homeopáticos, usada em forma de óleo em feridas e contusões, eficaz em massagens para aliviar as tensões dos pés e na contribuição do tratamento de varizes, hemorroidas e esgotamentos físicos. É uma planta capaz de aumentar a resistência dos vasos sanguíneos e estimular a absorção da vitamina C, também presente na planta.
A vitamina C age no fortalecimento da imunidade e na proteção das células. Alpem disso, promove a absorção de ferro e a produção de colágeno que compõem as mucosas, ossos e peles para a produção de serotonina: sunstância responsável pelo estresse, humor e pela dor. Esta erva possui flavonoides, metilnocilcetona, óleo essencial, rutina, furacumarinas, alcaloides e taninos.
Em contrapartida, o uso da arruda deve ser evitado por gestantes e lactantes. Em forma de chá, não é recomendada a ingestão abusiva, por poder acarretar contraindicações como tremores, vertigens e até hemorragias.