Saiba como será a medicina no Futuro – parte 1

Anúncio

No futuro os hospitais serão construídos a partir de projetos inteligentes e personalizados, adaptados para cada paciente. A mudança será comparável à uma transição que já vem ocorrendo no sistema de saúde, onde a visão deixa de ser cuidados reativos para pró-ativos, com o foco na prevenção de doenças. A visão futurista não prevê hospitais para tratamento de enfermidades – esse conceito irá cair com o avanço tecnológico e condição preventiva -, de forma que essencialmente, os hospitais serão locais para ações preventivas e de rejuvenescimento.

Hoje, já está acontecendo em muitos aspectos – embora ainda não disseminado de forma generalizada – a ocorrência silenciosa de impacto tecnológicos na medicina. É o avanço, onde computadores, máquinas com dispositivos avançados e robôs, estão interagindo com o profissional em análises, diagnósticos e até cirurgias à distância. Os médicos cada vez mais irão migrar para a interface emocional, tendo cada vez mais um relação interpessoal com o paciente. Essa educação – médico e paciente – terão que se adaptar com a integração de novas tecnologias, de forma rápida e eficiente, bem como a própria sociedade com os novos modelos de cuidados com a saúde.

Anúncio

Adiante daremos uma visão de mundo novo, conforme relatado através do livro The Guide to the Future of Medicine: Technology and the Human Touchdo médico e futurista Dr. Bertalan Meskó.

O Diagnóstico será em tempo Real

O diagnóstico de doenças será feito em tempo real. Como exemplo, temos um bisturi inteligente, chamado iKnife que já permite isso. Desenvolvido por Zoltan Takats da Imperial College London, esse bisturi pode ajudar cirurgiões a identificar o tecido canceroso, enquanto eles operam, possibilitando a retirada do tumor de uma forma muito mais precisa. Com o iKnife, os tecidos humanos são queimados, o que também ajuda a parar o sangramento. A fumaça que emerge do tecido é coletada e enviada para um espectrômetro, que faz a análise química. A partir da composição da fumaça, o aparelho pode deduzir, em questão de segundos, se o tecido era canceroso ou saudável.

Poderemos mesmo viver para sempre?

É possível que um dia possamos viver para sempre – pelo menos digitalmente. Ian Pearson, no seu livro You Tomorrow, fala sobre a possibilidade de um dia sermos capazes de criar egos digitais de nós mesmos com base em informações neurológicas. Isso significa que nós poderíamos fazer o upload de nossas mentes para um computador e vivermos em uma forma digital.

Construiremos Cyborgs para suprir deficiências humanas?

Os avanços na tecnologia médica não apenas continuarão reparando deficiências físicas, mas poderão criar capacidades sobre-humanas ao promover por exemplo uma visão e uma audição perfeitas, ou uma memória ilimitada. No futuro, iremos ver casos de pessoas que irão optar pela implantação de neuropróteses e de dispositivos e tecnologias nos seus corpos, mesmo sem ter problemas médicos. A percepção que a sociedade irá ter dos cyborgs será controversa, mas, por outro lado, será cada vez mais difícil recusar a oportunidade de aumentar nossas capacidades humanas.

Como será o Monitoramento Medico?

Várias startups estão desenvolvendo soluções para monitorar a adesão do paciente ao tratamento prescrito pelo médico. Como exemplo, há um frasco de comprimidos que brilha na cor lilás quando uma dose da medicação deve ser tomada e brilha em vermelho quando uma dose foi esquecida (esta solução foi vencedora da Healthcare Innovation World Cup). Há também pequenos sensores digeríveis que podem ser colocados em pílulas e podem transmitir dados para médicos e membros da família. Ou seja, no futuro, vai ser extremamente difícil mentir para o seu médico.

A Radiologia vai detectar inúmeras outras doenças.

A radiologia é uma das áreas da medicina com mais rápido crescimento, e pode ser a especialidade em que podemos esperar muitas inovações. No futuro, uma máquina multi-funcional será capaz de detectar inúmeras doenças e sintomas de uma só vez. O equipamento usado no filme Elysium a partir do 36 segundo. Com um rápido check-up ele informa qual a porcentagem de células livres de câncer. Assista o trailer do video abaixo.

Chegará o fim da Experimentação Humana

A imagem abaixo mostra um microchip que modela o funcionamento de um pulmão vivo. Meskó descreve essa tecnologia como “organ-on-a-chip”: pequenos microchips que simulam as atividades, a mecânica e a fisiologia de órgãos inteiros e de sistemas orgânicos, detalhe por detalhe.

Essa tecnologia permite a experimentação e os testes de drogas em “pacientes virtuais”. Isso tornaria os estudos clínicos mais rápidos e mais precisos. Obviamente que serão necessários microchips mais sofisticados para imitar um corpo humano inteiro, mas esta solução chegará em breve.

Robôs cuidadores

Com o crescimento do número de pacientes idosos, o auxílio de robôs cuidadores será inevitável. Os robôs inclusive poderão realizar procedimentos básicos como fazer um exame de sangue. O passo seguinte é o próprio robô realizar análises clínicas ou até mesmo análises de imagens.

Os Nanosrobôs que vivem em nossa corrente sanguínia

Robôs microscópicos irão monitorar nossa saúde, diagnosticar doenças e melhorar a entrega de medicamentos no nosso corpo. É possível que desenvolvam uma rede para comunicarem-se uns com os outros, identificando problemas e, automaticamente, tomando ações corretivas. Os nanorobôs irão também expandir o nosso conhecimento sobre biologia e anatomia.

A alimentação do futuro

Com a análise instantânea dos alimentos, saberemos exatamente o que estamos comendo e isso nos ajudará a ter uma alimentação mais saudável e prevenir doenças. Fast-foods usarão impressoras 3D para produzir uma variedade de opções nutricionais.

Criogenização e longevidade

Um pequeno número de pessoas já contratou junto à empresas especializadas, a criopreservação de seus corpos, na esperança de que irão ser descongeladas e trazidas de volta à vida no futuro. Este é um método ainda controverso, particularmente enquanto ainda não temos resolvidos os problemas de superpopulação e de pobreza extrema, no entanto, a criogenização poderá ser uma solução para aumentar a longevidade.

Se gostou da matéria, então siga para a PARTE 2.

Anúncio
Compartilhe: